Soneto de um Amor sem Plenitude

Do beijo um amor inexistente

vivido de ilusão e plenitude

guardando os rastros dentro do ataúde

no ás um tanto quanto complacente.

Do beijo o gosto seu é permanente

e a alcova tão perfumada é amiúde,

olhares vivos de concretude

que embalam sonhos na minha mente.

Do beijo um gosto assim de solidão

e a voz certeira é foz de nostalgia

arrebatando a luz dessa alegria

e o sentimento faz-se rarefeito

na gesticulação parca ao leito;

que fere a ferro e fogo o coração.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 01/08/2013
Código do texto: T4414428
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.