Soneto da desilusão

Das flores mais perfumadas respirei

Mil vezes minha razão interroguei

E com grandes felicidades e dúvidas

Meu coração eu completei

Se? Será? Se não?, no fim

O não é sempre a melhor resposta para o amor

O não que nos desilude, o não que não dejamos

O não que é um amigo, o não que nos desperta

Sozinho, o não nos lembra dos perfumes das flores

Das noites sem dormir, dos sonhos ilusórios

Do tempo perdido, dos desejos extintos

Agora, no escuro do pré amanhecer

O não me cobra respostas urgentes para o futuro

Futuro que espero com o coração ansioso e desiludido.

O Livro da vez por David Thomas
Enviado por O Livro da vez por David Thomas em 01/08/2013
Código do texto: T4414252
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