Morte
 
Morte! A porta certa e a mais bela
Entre a vida e a escuridão...
Luxúria maldita e luz que vela...
Que aos mortais, clareia em vão!
 
Sombria, e gentil, e rastejante...
Que me acerca... que por graça,
Inflama minh’alma e passa
A flamejar um amor prestante...
 
Um vestígio certo do que sou
Petrificado ao teu segredo
Nas noites frias sem luar e sem cor...
 
Que por te encontrar, sem nada
Seguindo tua luz, sem medo,
Eis em mim a tua dolente morada...
 
(Poeta Dolandmay)



 
Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 31/07/2013
Reeditado em 22/08/2013
Código do texto: T4414071
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