NOS LUSÍADAS SEMPRE HÃO DE ESTAR
Nobre sangue da pátria lusitana,
Quão seus filhos lutaram com bravura,
E que também lá conquistaram cura;
Da gente que aventura não engana.
Num brio intocável que mais emana
Um valor mais alto, que sempre dura;
Como tais homens feitos em candura,
Que devastaram a terra profana.
Tempo das grandes glórias portuguesas,
Em toda a sua expansão além mar,
E entre armas, das esperanças acesas;
Duma forte história e crença contar,
E as ousadas ninfas e outras princesas,
Nos Lusíadas sempre hão de estar...
Angelo Augusto