SONETO DOS CABRÕES
Eu quero que vão todos pro caralho,
Grandes filhos das putas, ordinários;
Cabrões, cornos, ladrões assim otários,
Era enrabar-los bem com um piçalho!
E saltar-los no corpo com um malho,
Gatunos, camelos, burros e canários,
Que passam triste vida em boticários,
Tentam sempre fugir do seu trabalho.
Preguiçosos, chupistas e mandriões,
Que vivem sempre à custa dos malucos,
Que lhes mamam as piças e os colhões.
Que são uns grandes porcos tão caducos;
Vão, mas é para as putas que os pariram,
E também para os cornos que os cobriram...
Angelo Augusto