SONETO DOS CABRÕES

Eu quero que vão todos pro caralho,

Grandes filhos das putas, ordinários;

Cabrões, cornos, ladrões assim otários,

Era enrabar-los bem com um piçalho!

E saltar-los no corpo com um malho,

Gatunos, camelos, burros e canários,

Que passam triste vida em boticários,

Tentam sempre fugir do seu trabalho.

Preguiçosos, chupistas e mandriões,

Que vivem sempre à custa dos malucos,

Que lhes mamam as piças e os colhões.

Que são uns grandes porcos tão caducos;

Vão, mas é para as putas que os pariram,

E também para os cornos que os cobriram...

Angelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 31/07/2013
Código do texto: T4412681
Classificação de conteúdo: seguro