Agora é tarde, Inês é Morta.

Acabou-se então, nossa paixão

acabou-se o samba e o respeito

nosso soneto de amor imperfeito

que nunca virou canção

Ainda dispara o meu peito

com um tanto de inquietação

talvez o álcool, ou a solidão

tenham lhe posto deste jeito

Escrevo agora, para ninguém

Essas palavras que me vêm

e ninguém lê, ninguém se importa

Não se arrependa, então, meu bem

do dia em que me bateu a porta

Pois agora é tarde. Inês é morta.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 30/07/2013
Código do texto: T4412395
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