O MAR DA MINHA ESPERA


Ah, ó mar! Que doidos ventos
Penso, vendo tuas ondas revoltas.
Ó quem me dera outros tempos!
Tempos em que trazias respostas.

Enchia-me os olhos o teu rebento
Dentro de mim feito tua encosta
Fora ficou só teu corpo alvacento
Entro na bruma, sem virar as costas...

E lá se vão meus dias esvaindo...
Nos cascalhos que vão surgindo
Da alegria perdida dos olhos meus.

Hoje me detenho a olhar a noite fria
Na ausência Daquele que me sorria...
Que espero encontrar os braços seus.

Belém, 29/07/2013 – 23h15

ANGEL
Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 30/07/2013
Código do texto: T4412393
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