Protetor da Poesia
A floresta foi tomada em alegria
O sol e lua, em uma só alegoria
Quem iria querer perder nossa festança
Festa de jovens adultos; tão idosos, tão crianças
A coruja pia na árvore, irradia tão contente
Alegra a Lua/Sol, que ilumina a nossa gente
A águia perspicaz, jamais larga sua presa
Alguns creem Afrodite, de amor a grande deusa
Todos festejavam, como só eles mesmo podiam
Enquanto o poeta em sua casa, suas palavras despendiam
Eu, não... Não sou do tipo mais "festeiro"
Entre toda essa luz, não sou mais que um forasteiro
Quem sou eu? Sou o corvo da floresta
Me escondo pelas sombras, protegendo nossa festa