Desenganos

Se eu soubesse como livrar o meu pobre coração

Livraria ele desse porto sem seguro, sem rumo

Não o deixaria mais viver, nestas águas de desengano

Afogaria esta tal metamorfose de ilusão e compaixão

Talvez se eu! Se eu o enganava

Faria outra moradia em cima do mesmo amor

Seria loucura mais talvez adormecia

Eu o almejava e não deixaria sofrer

Ou então! Sofreria sim, por dias de lamentação

Dias de desenganos sem esperança com mesma saudade

Viveria em guerra com o meu próprio coração

Dois desenganos vivendo as tramas da solidão

Contra o próprio destino sem ter a certeza de liberdade

Uma vida em confusão inútil feita de perdas sem, noção