DELÍRIOS DA ALMA...
 
Supremos os sonhos meus outrora calados,
Dadivoso ao amor que a mácula sufocou
A um amor puro e sincero... Abandonou;
Vendo as ruínas por tuas faltas consumadas...
 
Embriagara a quem te amou e estonteante
Deixara nas trevas de um viver inútil
Tornaste de sábio a viver um ser tão fútil
Fizera da infeliz dama, pobre amante...
 
Depois a culpando por meretriz tornar
Nas faces esbofeteara sendo tu o errante.
Cravaste na alma que na lama deixara
 
Sufocara inoportuno sonho teu a ira,
Conduzira alucinado ser que denotara. 
Tornara deusa à mulher que despedira!

Barrinha, 30 de julho de 2013
 

 
 

 
 
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 30/07/2013
Código do texto: T4411943
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