DELÍRIOS DA ALMA...
Supremos os sonhos meus outrora calados,
Dadivoso ao amor que a mácula sufocou
A um amor puro e sincero... Abandonou;
Vendo as ruínas por tuas faltas consumadas...
Embriagara a quem te amou e estonteante
Deixara nas trevas de um viver inútil
Tornaste de sábio a viver um ser tão fútil
Fizera da infeliz dama, pobre amante...
Depois a culpando por meretriz tornar
Nas faces esbofeteara sendo tu o errante.
Cravaste na alma que na lama deixara
Sufocara inoportuno sonho teu a ira,
Conduzira alucinado ser que denotara.
Tornara deusa à mulher que despedira!
Barrinha, 30 de julho de 2013