Soneto Vespertino

Sublime o sol que então se vai,

deixa a cor do arrebol e se esvai

lá pelas bandas por detrás do morro,

por onde a noite já grita socorro.

Sublime a estrela no céu a despontar

seus raios fulgentes no espelho do mar;

e o olhar vai por detrás da cordilheira

onde a morte se oculta derradeira.

E o corpo celeste é dançarino

na corda que vai sobre o precipício

que desde o início já não tem idade

mas, guarda profundo a vivacidade

pois dela emana todo meu indício;

e a lembrança é um soneto vespertino.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 29/07/2013
Código do texto: T4410103
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