NO COMPASSO DA ESPERA...
Deves se perguntar na madrugada do fim de semana,
Por onde andas que não me trás tua poesia?
Deixa comigo uma saudade que na distancia emana,
E no ar o mistério: do por onde andaria?
É assim que ficam os corações dos poetas amantes,
Batendo num compasso da espera de um "alô",
E relendo os poemas que foram ditos antes,
Fica na duvida se o coração não está de complô...
Dorme tranquila, oh! amada... musa minha...
Os pensamentos voam sempre na mesma linha,
Deixando ao acaso o que ainda está por vir.
As vezes sentindo-se pequeno diante de tua poesia,
Adormece pensando... desde quando eu te queria...
E fica a sensação do chegar, e nunca do partir.