NO COMPASSO DA ESPERA...

Deves se perguntar na madrugada do fim de semana,

Por onde andas que não me trás tua poesia?

Deixa comigo uma saudade que na distancia emana,

E no ar o mistério: do por onde andaria?

É assim que ficam os corações dos poetas amantes,

Batendo num compasso da espera de um "alô",

E relendo os poemas que foram ditos antes,

Fica na duvida se o coração não está de complô...

Dorme tranquila, oh! amada... musa minha...

Os pensamentos voam sempre na mesma linha,

Deixando ao acaso o que ainda está por vir.

As vezes sentindo-se pequeno diante de tua poesia,

Adormece pensando... desde quando eu te queria...

E fica a sensação do chegar, e nunca do partir.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 29/07/2013
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