Intento que tento atentamente.

Sou um poeta sem lei, sem um canto,

Sem solfejo, num canto rezo a sorte

Que meu mote não viu nem um tanto,

Pro espanto tenaz que me entorte.

Vasto corte, poesia sem manto

Entretanto inda fujo da morte;

Há um norte onde habita meu santo

Desencanto é meu encanto mais forte...

Junto letras, palavras, portanto,

Pra ver pronto o verso e o poema

O dilema há de entender o quanto

Quero-me solto sem a chave da algema.

Há um lema a atiçar casta mente

Pra num repente ver a arte bem rente.

JRPalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 28/07/2013
Reeditado em 28/07/2013
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