A RATA
É peluda de volta ou é rapada;
Vermelhinha por dentro e até dá leite,
Por quase todos homens tão aceite,
Em lugar de prazer, mulher amada.
Por vezes fica dura de excitada,
É fevra suculenta e em porra deite
Um líquido asqueroso, que se ajeite
Do tal gemido trémulo da ousada.
E molhadinha ganha novo rosto,
Para o pau circular assim melhor,
Na boca que tomar ardente gosto!
É requerida por tamanho amor,
Nos dias que me têm gentil imposto,
Quão meu pau nessa rata era um terror...
Angelo Augusto