SONETO DE MAIS UMA CAGADA
Vejo coisas perdidas nesta vida,
Que do perdido, nada mais me resta,
A ver de falsa, gente tão honesta,
E de gente encontrada, foi perdida...
Do medido que peca na medida,
Do culpado, que já faz grande festa,
A levar um bom murro, bem na testa,
Assim fiquei de vida assim dorida!
De males das mentiras tão desfeitas,
A ver de longe, em besta sua amada,
Das alegrias, são verdades feitas!
Em verso de alma nobre, já limada;
Assim Ângelo Augusto com maleitas,
Dando de noite mais uma cagada...
Angelo Augusto