SENTIDO DE EXISTIR...

Que sentido teria a existência

sem o amargo acetoso da experiência,

da certeza incólume, que se fez tardia

aos enleios desatados sem lastro?

o tempo metamorfoseia os viveres,

como a borboleta, que expande de seu casulo

decolando pelos ares, céus da liberdade

razão intrínseca de sua sina, sua sorte...

fadados desígnios, são as escolhas, os dilemas,

em desalinho não hesitarão o pejo, tão temido,

inerte entre lamúrias, perecerá o lôbrego...

mas o lépido será liberto, voejo sonhador

que dos entreveros, rastreia reencontros

obstinado apaixonado, tenaz desafiante da vida...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 27/07/2013
Reeditado em 27/07/2013
Código do texto: T4406952
Classificação de conteúdo: seguro