SENTIDO DE EXISTIR...
Que sentido teria a existência
sem o amargo acetoso da experiência,
da certeza incólume, que se fez tardia
aos enleios desatados sem lastro?
o tempo metamorfoseia os viveres,
como a borboleta, que expande de seu casulo
decolando pelos ares, céus da liberdade
razão intrínseca de sua sina, sua sorte...
fadados desígnios, são as escolhas, os dilemas,
em desalinho não hesitarão o pejo, tão temido,
inerte entre lamúrias, perecerá o lôbrego...
mas o lépido será liberto, voejo sonhador
que dos entreveros, rastreia reencontros
obstinado apaixonado, tenaz desafiante da vida...
Romulo Marinho