A BANQUEIRO PATIFE
O tão rico banqueiro da cidade,
Anda a levar os pobres à falência,
Taxando assim os juros de excelência,
Em promessas sem terem tal verdade.
Que patife sem ter a dignidade
De homem honesto, e justo na vivência
A que o dinheiro sujo, da existência
De tão porco caráter, de que agrade.
Sem modéstia, e de louco pensamento,
Exige sempre mais dinheiro em perda
Das ações, em tal bolsa exposta ao vento...
Que grande fanfarrão de tanta lerda
Vontade de gatuno, não isento;
É podre, manco, burro e come merda!
Autor: Angelo Augusto