A BANQUEIRO PATIFE

O tão rico banqueiro da cidade,

Anda a levar os pobres à falência,

Taxando assim os juros de excelência,

Em promessas sem terem tal verdade.

Que patife sem ter a dignidade

De homem honesto, e justo na vivência

A que o dinheiro sujo, da existência

De tão porco caráter, de que agrade.

Sem modéstia, e de louco pensamento,

Exige sempre mais dinheiro em perda

Das ações, em tal bolsa exposta ao vento...

Que grande fanfarrão de tanta lerda

Vontade de gatuno, não isento;

É podre, manco, burro e come merda!

Autor: Angelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 27/07/2013
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