O PADRE ORDINÁRIO
O grande sacerdote, de ordinário
Feitio, e vil postura na verdade;
E que a todas fodia por vaidade,
Assim era o tal grande e vil otário!
Completava de obsceno imaginário,
Dentro da igreja em sexo da cidade,
Feita assim de tão sórdida amizade.
Quão podre foi a vida do vigário.
Tanta devassidão em erro crasso,
Que por tais meios brutos, sem paixão;
Cometia tamanho erro devasso...
Enganava cada alma e coração,
Mas, em um dia armado de palhaço,
Acabou enrabado por um cão!...
Angelo Augusto