O PADRE ORDINÁRIO

O grande sacerdote, de ordinário

Feitio, e vil postura na verdade;

E que a todas fodia por vaidade,

Assim era o tal grande e vil otário!

Completava de obsceno imaginário,

Dentro da igreja em sexo da cidade,

Feita assim de tão sórdida amizade.

Quão podre foi a vida do vigário.

Tanta devassidão em erro crasso,

Que por tais meios brutos, sem paixão;

Cometia tamanho erro devasso...

Enganava cada alma e coração,

Mas, em um dia armado de palhaço,

Acabou enrabado por um cão!...

Angelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 27/07/2013
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