GRATIDÃO!


GRATIDÃO!
Silva Filho

 
(Minha gratidão aos leitores/leitoras que apoiaram, incentivaram e, até aplaudiram meu modesto trabalho de poeta amador, ou, melhor dizendo, de “aprendiz de poeta”. A principal lição é que a poesia é efêmera, como de resto, tudo nesta vida, principalmente para quem não tem a pretensão de alçar voo nesta seara e muito menos escrever poesias por emulação. Meu carinho a todos)

Qual andorinha em festiva temporada
Vem o poema em seus voos rasantes
Logo depois... com os versos retirantes
Voa como nuvem, sem deixar pegada.


A verve é mesmo assim – itinerante!
Com o poder oculto que lhe faz alada
Deixando o poeta qual alma penada
Nessa magia volátil... estonteante!

É a lei d’universo que domina, impera,
Colocando o poeta em estado de espera
Por mais um átimo de encanto, alucinante!

E mesmo que pareça pena tão severa,
São os ossos do ofício de quem vive de quimera
Cumprindo, no poema, uma causa fascinante!