AUSÊNCIA



Por que procuravas se eu estava ausente,

se minhas poesias já não fazem falta?
Não traduzem o amor que já não sente,
nem calor dos lençóis nas madrugadas.

 

Não há mais estrelas no meu céu nublado,
o orvalho deu lugar à solidão.

Passo noites pensando na paixão,
sufocada sem o ardor do teu abraço.


Só percebo o furor da noite triste,
que enlaça meus caminhos e mais nada.
Só a saudade de nós dois ainda existe.


É uma estrada de sonhos percorrida,
onde ainda espero por ti abandonada,
com a lágrima no colo escorrida.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 27/07/2013
Código do texto: T4406428
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