Não te vejo aqui
E não te enxergo aqui, tão displicente,
esqueço o meu passado, esqueço tudo,
eu ando triste, solitário, mudo,
atarantado, cego, diferente.
A triste depressão me consumiu
as horas de lazer, me transformou
em triste alma penada, e assim eu vou
curtindo o meu estúpido existir.
Não tenho forças para andar, me ponho
a lamentar, perdi a minha paz,
o meu viver, estou desesperado,
em desalinho. O meu olhar tristonho
e sem vigor não vê que tu estás
ao meu redor, não noto o teu chamado.