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- Pintura de Aldemir Martins (CE).
AMBROSIA [434]
Ninguém sabe explicar a poesia:
muito simples, já vem do pensamento,
vai à glote e, depois, a seu momento,
aos papéis, sem qualquer alegoria.
Bem colhida na folha, como tento,
pode alguém declará-la, assim, um dia:
– Ela deve ser qual uma ambrosia,
o manjar que nos cai do sentimento.
Nas palavras, dispersa, cristalina,
traz uns lindos trejeitos de menina,
debutante e botão, na puberdade.
Um poema nas praças não tem preço,
mas a quem o recebe, no endereço,
causa um bem com o matiz da liberdade.
Fort., 26/07/2013.
- Pintura de Aldemir Martins (CE).
AMBROSIA [434]
Ninguém sabe explicar a poesia:
muito simples, já vem do pensamento,
vai à glote e, depois, a seu momento,
aos papéis, sem qualquer alegoria.
Bem colhida na folha, como tento,
pode alguém declará-la, assim, um dia:
– Ela deve ser qual uma ambrosia,
o manjar que nos cai do sentimento.
Nas palavras, dispersa, cristalina,
traz uns lindos trejeitos de menina,
debutante e botão, na puberdade.
Um poema nas praças não tem preço,
mas a quem o recebe, no endereço,
causa um bem com o matiz da liberdade.
Fort., 26/07/2013.