Recuso-me a Ir
A ciranda das taças, temulenta seguiu!
Crepita nela viva flama, insufla o estro!
Reles miragens patenteia! Turba vil!
Prista a beleza das ruas, não deixa resto!
Esse inquieto e ovante córrego varonil
enaltece a incógnita. Plácido recesso!
Gosta de pulsar em pompa! Ira febril!
Não percebe que aberto encharca-se no abcesso!
Cuspo-te meu desdém profundo entrre outros mil!
Eu não me calo! Roucos rufos esviscero
embora não me ouça no alto do alcantil!
Porque não diluir-me-ei neste seu digresso!
Decadente, curvado aos pés d'um rei cabril!
Pra longe dos seus vorazes dentes me apresso!
A transliteração para o inglês aqui:
http://bloconotass.blogspot.com.br/2013/07/recuso-me-ir.html
Acyr - 26/07/2013