O VIGARISTA
Grande filho da puta e vigarista,
Que quando te apanhar, vou-te matar;
Quão porco, e sempre em vida a falsear,
Dizendo-se somente um camionista...
E deve-me dinheiro esse chupista,
Gatuno, bode, e burro vai levar
Um murro bem nos cornos, por cagar
Onde não foi chamado, esse golpista!
Vai deixar de roubar eternamente,
Pois, se assim continuar, será seu fim;
Que homem ladrão assim, não mais é gente.
Lá vem o vigarista, o tal enfim;
E vou mesmo fodê-lo certamente,
Pois, vai ser enrabado só por mim...
Angelo Augusto