A última Spalla
No ato de redigires sons insólitos
A armonia celeste tu espalhas
Trazendo cura aos corações contritos
E ultrapassando todas as muralhas.
Leva amor e paz a velhos conflitos
No teu som que viaja milhas e milhas...
Que chega a tocar os pobres aflitos
Isolados em suas próprias ilhas.
Deixe percorrer, rio, mar, céu, floresta...
Deixe a poesia encontrar a música
Deixe este encontro trasformar-se em festa.
Pois nesta vida vil, é o que nos resta...
Conformo-me em saber que tu es a única
Onde, ainda, o amor se manifesta.