Cartas d'um bom fim(13/11/05)
Dos teus poemas sou destinatário
Sempre ansioso à ávida leitura
Quisera eu ter tal prazer diário
De provar da tua poesia pura.
Não há sequer no mundo um boticário,
Com toda a sua farmatocultura,
Capaz de curar-me este louco vício ...
Se houver, curar-se seria loucura
Tua poesia no meu ser reside
Tuas cartas me invadem a domicílio
E a tua falta, um pezar me incide
Essa dor finalmente se alivia
Quando la de fora gritam “correio”.
Com uma carta e uma poesia.