Vida sangrenta
Num rijo inverno, de frias noites,
triste do coitado que nada tem,
que bem sente, todos os açoites,
inda mais sendo visto com desdém...
Na calçada, à espera de um pão,
um cobertor e, junto, a esperança.
Desta vida, quem lhe dará a mão?
No seu coração, não há vingança...
Se, nós falamos sempre em paz,
esbanjando a fé, até em demasia,
doar-se por inteiro, quem é capaz?
Não vemos quem vive na tormenta,
estando num mundo de fantasia,
sem perceber essa vida sangrenta...
M@riet@ Belo Genofre – 24/07/2013
Num rijo inverno, de frias noites,
triste do coitado que nada tem,
que bem sente, todos os açoites,
inda mais sendo visto com desdém...
Na calçada, à espera de um pão,
um cobertor e, junto, a esperança.
Desta vida, quem lhe dará a mão?
No seu coração, não há vingança...
Se, nós falamos sempre em paz,
esbanjando a fé, até em demasia,
doar-se por inteiro, quem é capaz?
Não vemos quem vive na tormenta,
estando num mundo de fantasia,
sem perceber essa vida sangrenta...
M@riet@ Belo Genofre – 24/07/2013
Um bom governo é aquele que cuida de todos os seus filhos sem nenhuma exceção. Partindo dessa premissa, não temos e nunca tivemos um bom governo. Seus filhos sofrem. Sentem fome. Sentem dor. Sentem frio e, muito frio... Passam pela ausência de tudo, ou pelo menos, quase tudo. Cabe a nós, irmãos de pátria, cuidar daqueles que muito precisam de ajuda. Nestes dias de tanto frio, não podemos nos esquecer daqueles que não tem um agasalho se quer para se aquecer.
M@riet@ Belo Genofre