Vida sangrenta
 
Num rijo inverno, de frias noites,
triste do coitado que nada tem,
que bem sente, todos os açoites,
inda mais sendo visto com desdém...
 
Na calçada, à espera de um pão,
um cobertor e, junto, a esperança.
Desta vida, quem lhe dará a mão?
No seu coração, não há vingança...
 
Se, nós falamos sempre em paz,
esbanjando a fé, até em demasia,
doar-se por inteiro, quem é capaz?
 
Não vemos quem vive na tormenta,
estando num mundo de fantasia,
sem perceber essa vida sangrenta...

 
M@riet@ Belo Genofre – 24/07/2013





Um bom governo é aquele que cuida de todos os seus filhos sem nenhuma exceção. Partindo dessa premissa, não temos e nunca tivemos um bom governo.  Seus filhos sofrem. Sentem fome. Sentem dor. Sentem frio e, muito frio... Passam pela ausência de tudo, ou pelo menos, quase tudo.  Cabe a nós, irmãos de pátria, cuidar daqueles que muito precisam de ajuda. Nestes dias de tanto frio, não podemos nos esquecer daqueles que não tem um agasalho se quer para se aquecer.


                                       M@riet@ Belo Genofre
Marieta Belo Genofre
Enviado por Marieta Belo Genofre em 25/07/2013
Reeditado em 31/05/2014
Código do texto: T4404442
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.