FRIO E POESIA...
O frio cortante segue castigando a manhã gelada,
Escutando Fagner e Baleiro, viajo na melodia...
Lembro que de ti pouco sei... no momento quase nada...
E tu de mim,também pouco sabes do meu dia a dia.
E neste momento envolto por toda essa magia,
Ligados pelos reais versos ditos no doce mistério,
"Versos expostos sem rostos" como Sampaio diria,
Quem imaginaria nos levássemos a sério...
Há muito a se dizer no silencio da fala,
E na distancia onde o corpo físico cala,
O ego expõe diagonalmente na mesma linha...
E voamos em sonhos, resgastes de outras encarnações...
Quiçá minha poesia viva clara, sem alterações,
Envolta na tua poesia que agora também é... minha.