FRIO E POESIA...

O frio cortante segue castigando a manhã gelada,

Escutando Fagner e Baleiro, viajo na melodia...

Lembro que de ti pouco sei... no momento quase nada...

E tu de mim,também pouco sabes do meu dia a dia.

E neste momento envolto por toda essa magia,

Ligados pelos reais versos ditos no doce mistério,

"Versos expostos sem rostos" como Sampaio diria,

Quem imaginaria nos levássemos a sério...

Há muito a se dizer no silencio da fala,

E na distancia onde o corpo físico cala,

O ego expõe diagonalmente na mesma linha...

E voamos em sonhos, resgastes de outras encarnações...

Quiçá minha poesia viva clara, sem alterações,

Envolta na tua poesia que agora também é... minha.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 25/07/2013
Reeditado em 25/07/2013
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