Alma Apaixonada

Sob um manto suave de um azul prateado,

em noite airosa e calma, é a lua cheia.

Ah... esta minha pobre alma que permeia

As ruelas ermas de um campo abençoado.

Vaga só, por entre as ruínas de um passado,

Sofre de uma grande paixão que a enleia.

Vai a procura de uma outra alma e vagueia,

Pois pensa que pode estar sempre ao seu lado.

Ah... alma minha que deveras tanto amas,

Traz crepitante em teu imo as doces chamas

do amor a consumir-te em sonhos febris.

Pois aquela por quem tanto e tanto chamas,

Ao longe inda sofre do destino as tramas,

Que lhe aprisionam em deveres servis.

Marcos Mollica
Enviado por Carlos D Martins em 24/07/2013
Código do texto: T4401882
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