Por querer-te, amor...
Por querer-te doidamente nesta vida,
Por nascer neste mundo esquecido,
Vagueia minh’alma ensandecida
Ao ser-te o meu coração desprovido...
Falo-te por minha boca despercebida
Do meu amor ao teu peito sentido...
E secam rosas na noite caída
Por ser-me aos teus sonhos perdido...
Qual constância por ti é mais louca
Que este querer, que a voz desta boca
Ao te clamar num sentir profundo?...
Por este louco querer-te em que ando
Anseio estrelas ao espaço vagando
Sem notar-me outro amor neste mundo...
(Poeta Dolandmay)
Por querer-te doidamente nesta vida,
Por nascer neste mundo esquecido,
Vagueia minh’alma ensandecida
Ao ser-te o meu coração desprovido...
Falo-te por minha boca despercebida
Do meu amor ao teu peito sentido...
E secam rosas na noite caída
Por ser-me aos teus sonhos perdido...
Qual constância por ti é mais louca
Que este querer, que a voz desta boca
Ao te clamar num sentir profundo?...
Por este louco querer-te em que ando
Anseio estrelas ao espaço vagando
Sem notar-me outro amor neste mundo...
(Poeta Dolandmay)