Confissões (49)
Edir Pina de Barros
Os sonhos que eu sonhei - quimeras puras –
Perderam-se no mar das utopias,
E agora me restaram mil fobias,
Forçando-me a fazer fatais loucuras.
Rumino agora tanta dor, agruras,
E, só, padeço de mortais sangrias,
Distante do prazer, das alegrias,
Minada pelas seivas das tristuras.
Punhais cortantes sarjam minha pele,
E a imensa dor à morte me compele,
Para buscar, além, descanso eterno.
Cansada estou da vida, que é concreta,
procuro paz no meu viver asceta,
no mundo da poesia, onde hiberno.
Edir Pina de Barros
Os sonhos que eu sonhei - quimeras puras –
Perderam-se no mar das utopias,
E agora me restaram mil fobias,
Forçando-me a fazer fatais loucuras.
Rumino agora tanta dor, agruras,
E, só, padeço de mortais sangrias,
Distante do prazer, das alegrias,
Minada pelas seivas das tristuras.
Punhais cortantes sarjam minha pele,
E a imensa dor à morte me compele,
Para buscar, além, descanso eterno.
Cansada estou da vida, que é concreta,
procuro paz no meu viver asceta,
no mundo da poesia, onde hiberno.