Certezas
Edir Pina de Barros
No amor não cabe, não, vergonha, pejos,
apenas emoções sem nós e peias,
libertos de ciúmes, de correias,
a traduzir a força dos desejos.
Momentos de ternura, benfazejos,
à luz serena e calma de candeias,
que causam turbulência em nossas veias,
em nossos corpos nus milhões de arquejos.
Amor é paz, é luz! Cumplicidade,
que viça no canteiro da amizade,
feito uma rosa rubra e perfumada.
No amor não cabe dúvida, incerteza,
que mata, na raiz, qualquer beleza,
deixando em seu lugar saudade. Ou nada!
Brasília, 23 de Julho de 2013.
Pura chama, pg. 21
Em resposta ao soneto de Amaro Vaz:
Dúvidas
Amaro Vaz
Amor é força da cumplicidade
Na, plena, comunhão dos sentimentos.
Serenidade presa nos momentos
De um jogo cuja regra é a verdade.
No amor não cabe a bipolaridade
Que deixa os conscientes pensamentos.
Perdidos entre os muitos cruzamentos
Que existem na ilusão da realidade.
Se amor houver, que seja o amor sadio
Não seja o amor cativo desse estio
Não seja o amor uma interrogação.
Que o amor vivendo um sentimento assim
Caminha, com certeza, rumo ao fim
Ouvindo “sim” da voz que lhe diz “não”.
Edir Pina de Barros
No amor não cabe, não, vergonha, pejos,
apenas emoções sem nós e peias,
libertos de ciúmes, de correias,
a traduzir a força dos desejos.
Momentos de ternura, benfazejos,
à luz serena e calma de candeias,
que causam turbulência em nossas veias,
em nossos corpos nus milhões de arquejos.
Amor é paz, é luz! Cumplicidade,
que viça no canteiro da amizade,
feito uma rosa rubra e perfumada.
No amor não cabe dúvida, incerteza,
que mata, na raiz, qualquer beleza,
deixando em seu lugar saudade. Ou nada!
Brasília, 23 de Julho de 2013.
Pura chama, pg. 21
Em resposta ao soneto de Amaro Vaz:
Dúvidas
Amaro Vaz
Amor é força da cumplicidade
Na, plena, comunhão dos sentimentos.
Serenidade presa nos momentos
De um jogo cuja regra é a verdade.
No amor não cabe a bipolaridade
Que deixa os conscientes pensamentos.
Perdidos entre os muitos cruzamentos
Que existem na ilusão da realidade.
Se amor houver, que seja o amor sadio
Não seja o amor cativo desse estio
Não seja o amor uma interrogação.
Que o amor vivendo um sentimento assim
Caminha, com certeza, rumo ao fim
Ouvindo “sim” da voz que lhe diz “não”.