NÔMADE - Soneto de Ialmar Pio
N Ô M A D E
Ialmar Pio Schneider
Eu sou o desgarrado involuntário
e qual um nômade, meu coração
não tem fixa paragem, ao contrário
vive sempre mudando de paixão...
Ama deveras, em qualquer horário,
a alimentar, quem sabe, uma ilusão,
buscando conseguir outro cenário
onde experimentar nova emoção.
Não é fácil seguir este caminho
em que me encontro muita vez sozinho
a percorrê-lo sem saber por quê...
E neste meu vagar confuso... incerto...
eu me sinto perdido no deserto
procurando um oásis... que é você !