Quando se morre de amor

Nas horas em que ouvia tua voz

(Que minha pele toda derretia)

Eu me entregava à vida em sinfonia,

Num louvor ao amor diante de nós.

Tanto de meu olhar te disse amor

(Ah como rezei a Deus minha sorte!)

Que mesmo distante de ti, fui forte

E não me podia pensar em dor.

Contudo a mesma voz que me dizia

Ser eu tua deusa única, um dia

Entrou a falar de outros amores.

Era uma tarde em que o sol morria,

Quando a lua, nem em cor tão só fria,

Deitou-me na terra com minhas dores!

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 20/07/2013
Reeditado em 21/07/2013
Código do texto: T4396706
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