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EM RECLUSÃO*
 


D’agora avante assumo a paz da solidão.
Aqui me dou deveras bem, é meu lugar.
Pois decidi, irei viver em reclusão.
Só no infinito vou de novo te encontrar.
 

No meu recanto só, de sempre me albergar,
já quererei do mundo ler o turbilhão,
mas muito tendo paz cabal, sem me estressar,
revendo coisas simples que larguei de mão.
 

Com todo amor que soem ter os ermitões,
estou fugindo à vida fútil lá dos bares
e, num silêncio basto, sem ouvir senões.
 

Assim, do meu refúgio longe, com vagares,
reprisarei as nossas grandes emoções,
contigo à mente, sempre, e por gentis lugares.
 

Fort., 20/07/2013.

___________
(*) Nunca me passara pelas ventas
de sacar, de supetão, um dodecassílabo.
Coisa que a psicografia explica.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 20/07/2013
Reeditado em 20/07/2013
Código do texto: T4395909
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