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EM RECLUSÃO*
D’agora avante assumo a paz da solidão.
Aqui me dou deveras bem, é meu lugar.
Pois decidi, irei viver em reclusão.
Só no infinito vou de novo te encontrar.
No meu recanto só, de sempre me albergar,
já quererei do mundo ler o turbilhão,
mas muito tendo paz cabal, sem me estressar,
revendo coisas simples que larguei de mão.
Com todo amor que soem ter os ermitões,
estou fugindo à vida fútil lá dos bares
e, num silêncio basto, sem ouvir senões.
Assim, do meu refúgio longe, com vagares,
reprisarei as nossas grandes emoções,
contigo à mente, sempre, e por gentis lugares.
Fort., 20/07/2013.
EM RECLUSÃO*
D’agora avante assumo a paz da solidão.
Aqui me dou deveras bem, é meu lugar.
Pois decidi, irei viver em reclusão.
Só no infinito vou de novo te encontrar.
No meu recanto só, de sempre me albergar,
já quererei do mundo ler o turbilhão,
mas muito tendo paz cabal, sem me estressar,
revendo coisas simples que larguei de mão.
Com todo amor que soem ter os ermitões,
estou fugindo à vida fútil lá dos bares
e, num silêncio basto, sem ouvir senões.
Assim, do meu refúgio longe, com vagares,
reprisarei as nossas grandes emoções,
contigo à mente, sempre, e por gentis lugares.
Fort., 20/07/2013.
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(*) Nunca me passara pelas ventas
de sacar, de supetão, um dodecassílabo.
Coisa que a psicografia explica.