A SECA NO SERTÃO

A SECA NO SERTÃO

A seca foi traduzida em voto certo,

Suas misérias, na porta que facilita...

Coração de governante não palpita,

Na dor da fome se não ver de perto...

O São Francisco, sofrerá um desvio,

Depois dos recursos, pra tal destino...

O sertanejo chora vendo assassinos,

Afirmarem na TV que findará o estio...

Enrolam com esmola há tantos anos,

Que já não sabemos distinguir o erro...

Morre gado, gente, e não há enterro...

Ossada exposta, somam desenganos,

A quem já sofre os castigos do relevo...

Já perdeu a fé em Deus e no governo...

Editado na sala da mestra Sonya Azevedo

Como interação ao seu maravilhoso soneto,

Meu Sertão:

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/4389356

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Obrigado mestra Isabelle Mara:

Já perderam a fé em Deus e nos governos,

não importa em qual gral ele esteja,

se não há comida em sua mesa,

já nem lamentam por não ter enterro.

O sertanejo padece

sem esperança se quer,

sofrendo o que não merece

até que perdem a fé.

Precisamos pôr a boca no mundo, de alguma forma,

para que alguém nos ouça, já que também somos Brasil.

Que Deus tenha piedade de tantos de nós que ainda vive

lá onde são completamente esquecidos.Um beijo no coração,

Mestre,

Isabelle Para o texto:

A SECA NO SERTÃO (T4392500)

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Obrigado mestra zemary:

Digo certo e correto

Só mesmo quem mora

aqui no sertão

Sabe o que é pobretão

Nem político nem poeta

Podem imaginar uma seca

Parece que jogam peteca

E vivem tirando soneca

A falta de água é triste

Como disse Jacó Filho

Todo mundo só assiste

Mas o trem não sai do trilho.

Para o texto:

A SECA NO SERTÃO (T4392500)