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DINHEIRO FORA [430]
 


Pobre serviço público, o de agora!
Eis de saúde um posto arrebentado:
nele a devastação de lado a lado,
tanto o descaso e já dinheiro fora.
 

Um mar de equipamentos lá jogado,
em prédio bom e que socorro implora,
a dar albergue ao lixo, a toda hora,
entregue às traças, ratos e ao drogado.
 

Seringas, móveis, pias, pó, baratas,
até cadeiras de dentista, à míngua,
à mão do desgoverno e das mamatas.
 

Vi na televisão a desgraceira!...
Com tinta à pena, à boca tendo língua,
acuso as más gestões a vida inteira.
 

Fort., 17/07/2013.
 


Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 17/07/2013
Reeditado em 19/07/2013
Código do texto: T4391705
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