De volta à inspiração.
De volta aqui estou neste recanto
Depois de tanto tempo recolhido
Foi o verso que fugiu do meu sentido
Deixando-me sozinho com meu pranto
E dores, coisas, (saibam), do poeta,
Que convive com o coração partido
Criando versos lá do seu gemido
Onde ecoa poesia, (sua seta).
E nesse vai e vem do dia a dia
Foge e volta, sempre, a poesia,
Embalada no bailar da inspiração;
Inverno, verão, modificando o lírio
Deste prazer, viajante do delírio,
De buscar nessa arte a perfeição.
JRPalácio