SONETO ÀS MÃES
Infinitos e plenos seus cuidados
Perenes em corpo, coração, mão,
Seus olhares, sensores acurados
Mínimo risco, pronta solução
Volte cedo, leve blusa, olhe o frio
Dos conselhos sinceros, infindáveis
Esperas em madrugadas a fio
Espalha perdão em gestos afáveis
Farta esperança: Acertar nossos trilhos
Torcendo, quando preciso, o pepino
Menina, menino , iguais são os filhos
Esses mil braços, centenas de pernas
De repente, param... Final destino
Pena! As mães deveriam ser eternas