Soneto da morte !!

Amei, vivi, errei.

E como errei.

Nas margens de um rio,

sento e choro.

Talvez seja por vaidade, egoismo,

sinto meu sangue gelar,

a pele esfriar.

Sinto a vida se desfazando diante de mim,

nada posso fazer, a não ser sentar e esperar,

ela bela vindo em mim,

o mistério de onde ira me levar.

Faço-me de inocente em um mundo perverso,

faço-me de prisioneira, nesse mundo sem livre arbítrio.

As vezes acho melhor tudo se acabar,

a dor abandonar,

esquecer de tudo, da vida, da dor, do amor.

Sinto a doce pele gélida ,

que talvez não tenha mais vida daqui a umas horas,

sinto as lágrimas escorrendo,

mais desisto de lutar por mim.

A morte eu grito,

um grito de desespero!

Chris Wolf
Enviado por Chris Wolf em 15/07/2013
Código do texto: T4388496
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