Fada do luar!
O prezar imorredouro; irrestrito
Que jazia, eu sentia no peito...
– Ah, como eu queria, em teu leito;
Amar-te, mui ditoso e bendito!...
— Descuidar-te?! – Oh não!... — Que jeito?--
Fada do luar, do mar e o infinito...
Na boêmia dos vates tão perfeitos;
Vejo teu semblante tão bonito!...
Vieste, com macieza e doçura.
Encantaste-me com tua ternura!...
Fizeste-me amar-te, assim plena!...
Na jornada, pairo-te nas juras...
És a fada mais linda; – a mais pura...
– Infinda, a mais linda e serena!...
(Airton Ventania)