Enredo do amor
No silêncio a meditar espera
coisas que se vão confindam
Pesares que se exterminam
Passados que foram quimera
O destino alcança o que atrai
o dia prenuncia a noite alheia
nos corpos astros serpenteia
os soluços das lágrimas esvai
Em queixume o tal prisioneiro
sem noção do seu amor primeiro
novela que finda suas páginas
Comoção do amor ditou seu fado
e doente de amar desconsolado
restando um grotão de lágrimas
Sem enterder o que aconteceu
o amor de tanto amar morreu.