LIBERDADE DE MEDOS INFINDÁVEIS

Liberdade de medos infindáveis,

Que andam sobre os espíritos do mal,

E sem pressas de haver jamais igual,

Que são tão facilmente maleáveis.

De ventos fortes, mesmo inigualáveis;

Sopra o linhar das trevas tão fatal,

Como um grande demônio de letal

Veneno, e de vontades imprestáveis.

Que feitiço em pecado desta morte

Em que os enganos ganham mais vantagem,

Do mal que assim perdeu o próprio norte.

Nas raízes profundas desta imagem

Do mal, que a destruição de grande porte,

Fez deste grande mal sua paragem.

AUTOR: ANGELO AUGUSTO

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 14/07/2013
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