LIBERDADE DE MEDOS INFINDÁVEIS
Liberdade de medos infindáveis,
Que andam sobre os espíritos do mal,
E sem pressas de haver jamais igual,
Que são tão facilmente maleáveis.
De ventos fortes, mesmo inigualáveis;
Sopra o linhar das trevas tão fatal,
Como um grande demônio de letal
Veneno, e de vontades imprestáveis.
Que feitiço em pecado desta morte
Em que os enganos ganham mais vantagem,
Do mal que assim perdeu o próprio norte.
Nas raízes profundas desta imagem
Do mal, que a destruição de grande porte,
Fez deste grande mal sua paragem.
AUTOR: ANGELO AUGUSTO