Soneto Navegante dos Mares Assombrosos de Netuno

Navios fantasmas mercadores de almas

vindos flutuantes das ilhas da morte

concebendo meu futuro na palma

das mãos finas de um cigano consorte

ou, de um pirata de olhar em vivalma

desabrochando nas flores da sorte

ao som de um beijo do canto que acalma

das harpas brutas dos ventos do norte.

Histórias perdidas, tempo dos mares;

e o grito de Netuno é profundo

e, seus jardins são de pedunculares

e, seu tridente divino oriundo

ressurgindo em fantasmas regulares

e, assombrando a fragata do mundo.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 13/07/2013
Código do texto: T4385793
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