Devaneios
É bom estar assim andando à toa,
vazia a mente, longe os pensamentos,
cabelos agitados, contra os ventos,
cantando uma canção, alguma loa.
Pisar o chão dos sonhos por momentos,
e nem ligar se a vida se esboroa,
brincar por entre os pingos da garoa,
quebrar imaginários cata-ventos.
É muito bom sonhar, mesmo acordada,
caminhos só com flores, sem espinhos,
e neles receber milhões de abraços.
Por que viver, enfim, desencantada?
Se temos n’alma águias, passarinhos
que podem adejar pelos espaços?
Brasília, 13 de Julho de 2013.
Livro ESTILHAÇOS, p. 29
É bom estar assim andando à toa,
vazia a mente, longe os pensamentos,
cabelos agitados, contra os ventos,
cantando uma canção, alguma loa.
Pisar o chão dos sonhos por momentos,
e nem ligar se a vida se esboroa,
brincar por entre os pingos da garoa,
quebrar imaginários cata-ventos.
É muito bom sonhar, mesmo acordada,
caminhos só com flores, sem espinhos,
e neles receber milhões de abraços.
Por que viver, enfim, desencantada?
Se temos n’alma águias, passarinhos
que podem adejar pelos espaços?
Brasília, 13 de Julho de 2013.
Livro ESTILHAÇOS, p. 29