Doce encanto (3)
Edir Pina de Barros
Os pássaros acordam sonolentos
na madrugada fria, gris, chorosa,
que se espreguiça, calma e caprichosa,
entregue à languidez dos calmos ventos.
Olhando ninho afora alguns momentos,
e vendo a chuva fina sobre a rosa
vermelha e acetinada, tão formosa,
ensaia, um bem-te-vi, seus cantos bentos.
Afofa as plumas, enche o seu peitinho,
ali na rama, ao lado de seu ninho,
e canta, dando ao mundo o seu bom dia.
E eu cá ouvindo o seu cantar tão lindo,
sentindo dentro em mim prazer infindo
versejo e canto a essência da poesia.
Brasília, 13 de Julho de 2013
Estilhaços, pg. 75
Edir Pina de Barros
Os pássaros acordam sonolentos
na madrugada fria, gris, chorosa,
que se espreguiça, calma e caprichosa,
entregue à languidez dos calmos ventos.
Olhando ninho afora alguns momentos,
e vendo a chuva fina sobre a rosa
vermelha e acetinada, tão formosa,
ensaia, um bem-te-vi, seus cantos bentos.
Afofa as plumas, enche o seu peitinho,
ali na rama, ao lado de seu ninho,
e canta, dando ao mundo o seu bom dia.
E eu cá ouvindo o seu cantar tão lindo,
sentindo dentro em mim prazer infindo
versejo e canto a essência da poesia.
Brasília, 13 de Julho de 2013
Estilhaços, pg. 75