ERUPÇÃO
ERUPÇÃO
Joyce Sameitat
Pedaços de minha memória fluem... Qual vitral;
Ofuscante... De cores variadas e desconhecidas...
Que em meio as parcas nuvens pedem guarida;
E refletem a minh'alma que é um belo ser imortal...
Escorro do coração tudo o que não me convém;
Jogo-os no abismo das coisas que não voltam...
E os reflexos tão coloridos que de mim evolam;
São mutáveis e somente meus de mais ninguém!
No onirismo que me assola vejo rios de inspiração;
E em cada um deles mergulho meu frágil coração...
Que em borbulhas de amor... Entrou em erupção;
No vulcão que me tornei sou apenas imaginação...
Que respira partículas de um ar meio perfumado;
São brisas e ventanias decorrentes do passado...
SP - 11/07/13