Poema premiado no 4º Concurso Gioconda Labecca – Poesias e Sonetos (2010)
Colocação: 8º lugar
Campanha - Minas Gerais
Oxímoro
Sombrio e lamuriante é onde vivo,
Se é que tal verbo ser usado pode;
Se quando abertos olhos a morte é ode,
Fechadas pálpebras o cílio é crivo.
Não sei como deste mundo me livro,
Se sentenciado estou como lorde
Das trevas. Ah vida, meu amor, me acorde!
Tire-me das páginas deste livro!
Aos humanos indignos, está a dádiva
De vivê-la, vida, que eu queria grávida
De mim, morte, desejada e temida.
Se juntas não podemos nos amar
Seja para sempre o grito e eu o calar,
Minha amada e jamais vivida vida!
Colocação: 8º lugar
Campanha - Minas Gerais
Oxímoro
Sombrio e lamuriante é onde vivo,
Se é que tal verbo ser usado pode;
Se quando abertos olhos a morte é ode,
Fechadas pálpebras o cílio é crivo.
Não sei como deste mundo me livro,
Se sentenciado estou como lorde
Das trevas. Ah vida, meu amor, me acorde!
Tire-me das páginas deste livro!
Aos humanos indignos, está a dádiva
De vivê-la, vida, que eu queria grávida
De mim, morte, desejada e temida.
Se juntas não podemos nos amar
Seja para sempre o grito e eu o calar,
Minha amada e jamais vivida vida!