Rara e desconhecida...

Não há neste veio pedra bruta,

Apenas uma joia desconhecida,

Quilate de alma, gema aquecida,

A brilhar dessa forma abrupta.

Para os corações em puro dolo,

Olhos dos que não entendem,

Dessa tua raridade só impende,

A merecerem do ouro de tolo.

Quanto a mim dilapido-te assim,

Em um singelo sonhar sem fim,

Toda essa riqueza adormecida.

Não em mera estante entorpecida,

Ou mero enfeite, pedra, perdida,

Mas um brilho dentro de mim.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 11/07/2013
Código do texto: T4382932
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