Rara e desconhecida...
Não há neste veio pedra bruta,
Apenas uma joia desconhecida,
Quilate de alma, gema aquecida,
A brilhar dessa forma abrupta.
Para os corações em puro dolo,
Olhos dos que não entendem,
Dessa tua raridade só impende,
A merecerem do ouro de tolo.
Quanto a mim dilapido-te assim,
Em um singelo sonhar sem fim,
Toda essa riqueza adormecida.
Não em mera estante entorpecida,
Ou mero enfeite, pedra, perdida,
Mas um brilho dentro de mim.