Clamor
Que direi eu a vista do que tenho?
Imensa graça que assim se derrama
Pois minh’alma incessante clama
Alívio para o mal que retenho
Bom seria se nunca existisse
Uma lembrança vil no pensamento
Estar ausente de mim por um momento
Que a impiedade enfim, se extinguisse
Como renego então este passado
Mas força falta ás mãos para lutar
Impetro a Deus, que venha me ajudar:
Me levante das trevas (agora tombado)
Renova em mim, o coração amargurado
Eu clamo a ti, Senhor, Vem me salvar!